as crónicas da ana

Bronzeada

Há muitos anos (cerca de dois) numa terra para lá do sol posto, nasceu uma bebé a quem deram o nome de Bronzeada. Pouco após o seu nascimento, sua mãe partira para parte incerta, para fazer parte, de um grupo experimental de uma vacina para a queda de cabelo.

Bronzeada ficou a viver com o pai e a madrasta, esta era muito má e invejosa.

A madrasta tinha um espelho mágico e todos os dias perguntava ao espelho:
-Espelho meu, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?…

E o espelho disse-lhe:

Sim Bronzeada é muito mais bonita que tu, aliás ja que falas nisso… eu não sei como é que ainda não me parti só de olhar para ti.

A malvada madrasta, decidiu fazer evaporar a Bronzeada e para tal contratou um mágico, proveniente das Taipas. Acertaram o preço e o mágico partiu cheio de truques ao encontro de Bronzeada.

No jardim, Bronzeada falava com as flores e os coelhos e as borboletas, as joaninhas…

– Tadinha… pensou o mágico Está bilulas da cabeça

Mas nisto…

-Tum tum tum tum (banda sonora tambores)

Um raio de sol, foca a pele dourada de Bronzeada e pousa nos seus olhos azuis cor do mar e o mágico fica extasiado com tanta beleza.

Tira da cartola uma lancheira e dá á Bronzeada contando-lhe tudo o que a madrasta lhe tinha pedido para fazer.

Bronzeada, de martini em punho, entra pelo palácio a dentro e diz :

-Leonilde onde estás? (Era o nome da madrasta)

Chegando ao pé dela, entrega-lhe a lancheira :

– Pega leva isto e tira umas férias aqui do palácio, vou fazer umas remodelações e devido a isso, vou ter de mandar abaixo os teus aposentos.

A madrasta preguntou se o que estava na lancheira era de origem biológica mas Bronzeada não ouviu e voltou para o jardim para retomar as suas atividades de falar sozinha.

As crónicas da Ana

Show More

Related Articles

Deixe um comentário

Check Also
Close
Back to top button